Os números refletem as dimensões grandiosas do país. As metas, a ousadia articulada de um projeto sem precedentes de divulgação e promoção do esporte paraolímpico dentro das escolas. Assim nasce o projeto Paraolímpicos do Futuro, iniciativa que visa incentivar a prática de atividades físicas por crianças e adolescentes com deficiência na escola, além de identificar e preparar futuros campeões.Em um universo de mais de 34 milhões de alunos do ensino fundamental matriculados no Brasil, distribuídos por cerca de 210 mil escolas nos 5.550 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal (Fonte: INEP-MEC), o projeto irá atingir em 2006 cinco estados, um por região (MS, CE, SC, PA e MG), com expansão gradativa até capacitar pelo menos dois professores de educação física de cada município do território nacional até 2008. E já neste ano foi realizado o I Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro de Atletismo e Natação, de 24 a 27 de outubro, em Fortaleza, com parceria do Ministério do Esporte e apoio da Secretaria de Esporte e Juventude do Estado do Ceará (Sejuv) e da Universidade de Fortaleza (Unifor).De acordo com o coordenador geral de esporte escolar do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vanilton Senatore, o campeonato será o primeiro evento organizado pelo CPB destinado a estudantes com deficiência, que competirão sob as regras oficiais das modalidades oferecidas. “Em 2006, trabalhamos com dois projetos que se complementam: o Paraolímpicos do Futuro, que levará o conhecimento e a prática do esporte paraolímpico para as escolas, e o Campeonato Paraolímpico Escolar, que servirá como um termômetro de tudo o que for aprendido pelos alunos”, explica Senatore.A parceria com o Ministério do Esporte irá permitir que estudantes do ensino fundamental e médio elegíveis para o esporte paraolímpico possam pleitear, em 2007, sua inclusão no programa Bolsa-Atleta do governo federal. “A partir desse campeonato oficial do CPB, poderemos criar um ranking para que possamos escolher os estudantes que fizerem juz à bolsa por meio de seus resultados”, afirma o ministro Orlando Silva.CAMPEONATO UNIVERSITÁRIO SERÁ DISPUTADO EM UBERLÂNDIA, EM NOVEMBROA Lei N° 10.264/2001, mais conhecida como Lei Agnelo/Piva, destina 2% do montante arrecadado com as apostas nas Loterias da Caixa Econômica Federal ao esporte brasileiro. Deste recurso, 85% vão para o Comitê Olímpico Brasileiro e 15% para o Comitê Paraolímpico Brasileiro. Do valor total que o CPB recebe, a lei determina que 15% sejam investidos no esporte estudantil, sendo 10% no esporte escolar e 5% no universitário.Tamanho incentivo possibilita, por exemplo, que o CPB se responsabilize por custos referentes a passagem aérea, alimentação e hospedagem a todos os inscritos, tanto no campeonato escolar como no universitário. Este último, que conta com a parceria do Ministério do Esporte e da Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), ocorrerá de 10 a 12 de novembro, em Uberlândia/MG, junto com a quarta etapa do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico. A competição é aberta a universitários com deficiência regularmente matriculados em curso de graduação ou pós-graduação de instituições de ensino superior, públicas ou privadas.
Fonte: Site do Comitê Paraolímpico Brasileiro
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